Por Adelson Vidal Alves
Não sou filiado ao PSOL. Mas como
os partidos políticos são associações privadas para fins públicos, me sinto a
vontade para opinar sobre a covardia que o vereador Jefferson Moura (PSOL) vem
sofrendo dentro de seu partido no Rio de Janeiro.
Moura defende a aproximação do
PSOL com Marina Silva nas eleições presidenciais, segundo ele, para construir
uma via que seja capaz de enfrentar a polarização PT/PSDB. Resgatando as
tradições mais sombrias do Stalinismo, a direção do partido no Rio de janeiro, contudo, resolveu proibir o debate público proposto pelo parlamentar. Uma cúpula de
generais que incluem o ex-deputado petista Milton Temer e o ex-prefeitável
carioca Marcelo Freixo, optou por usar de suas posições de burocratas para
sufocar o debate amplo que o próprio PSOL denunciou ter sido abandonado pelo
PT, do qual é dissidente.
Este blogueiro, interessado pela
democracia e o futuro deste país, presta sua modesta solidariedade a Jefferson
Moura, que não faz nada além do que PROPOR um debate eleitoral que tente
retirar o PSOL de seu círculo sectário, e assim avançar para alternativas reais de projeto político. A
decisão sobre as alianças do partido cabe, obviamente, a militância psolista, mas criticar a postura
arrogante e autoritária dos caciques cariocas do PSOL é dever de qualquer democrata das
tradições de esquerda.
O uso que Jefferson faz do termo stalinismo é oportunista e autoritário. O PSOL é cheio de trotsquistas cristãos claramente autoritários e individualistas, tais como HH. Marina tb é a mesma coisa. Suponho que vc, no fundo, tb, Adelson.
ResponderExcluirMarina mandou desagregar os outros partidos e Jefferson obedeceu, mas ficou dando de vítima.
Revistacidadesol, infelizmente seu comentário além de falaz demonstra o tal sectarismo exposto inclusive na nota da Executiva Estadual do PSOL. E por falar em uso, por que não abordar o USO que os parlamentares do PSOL (exceto Jefferson Moura) fazem do Auxílio Paletó nas esferas municipal, estadual e federal?
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