segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Declaração de votos

Por Adelson Vidal Alves


Já decidi meus candidatos para estas eleições. Abaixo esclareço os motivos de minhas escolhas.

Para deputado estadual darei mais um voto em Nelson Gonçalves. Homem público de experiência comprovou competência e honestidade em seus mandatos. Trabalhou e trabalha arduamente pela região sul fluminense, sem deixar de honrar seus compromissos com todo o estado. Politicamente de centro, é obediente às diretrizes constitucionais do Estado de direito. Como parlamentar advogou as causas republicanas, tendo em seu comportamento a característica de ótimo articulador, integrando bases de governo sem jamais aderir ao governismo. Foi ponte de diálogo entre o poder público e a sociedade civil, o que o credenciou como um político sem dogmas, sensível aos problemas de todos os setores sociais.

Para deputado federal meu voto será de Stepan Nercessian. Conhecendo seu mandato percebi seu compromisso com a ética, a democracia e a cultura. Além do mais, representa o PPS - partido político que já há algum tempo tenho tomado como referência em minhas escolhas- e que é herdeiro da boa tradição comunista, hoje um defensor e lutador a favor da democracia.

Para o Senado vou de Romário. Como deputado federal o “baixinho” soube articular pautas interessantes, como o poder no futebol, os deficientes e também questões de interesse social e educacional. Foi uma grata surpresa. Mesmo errando ao se aproximar do PT, parece ser a melhor escolha para o senado no estado do Rio de Janeiro.

Ao governo do estado escolhi Pezão. Um homem de nossa terra, humilde, sincero e de sensibilidade para diálogos. Saiu de um governo que errou muito, porém, sendo muitas vezes voz progressista dentro deste, sobretudo, na questão educacional, onde foi exemplo de gestor como prefeito da pequena e charmosa Piraí.

Para presidente da República sou Marina Silva. Desejo iniciar um novo ciclo de governo, que se firme como um terceiro caminho frente a PT e PSDB, que se revezam no poder há 20 anos. Marina lidera uma coligação política heterogênea, com eixo progressista e democrático. Vem se propondo uma atualização da política e a construção de uma governança de corte nacional, quebrando a cultura de divisão estabelecida pelo ódio recíproco entre petistas e tucanos no poder, que deságua quase sempre em irracionalidade. Mesmo assim jamais se propôs a destruir tudo que foi feito até aqui, sua humildade republicana faz com que seja capaz de reconhecer os acertos de seus antecessores, sem pretensões de um discurso fundacional.

Estes são meus candidatos, escolhidos a partir de meus princípios realistas, sem apostas aventureiras ou radicalismos utópicos. Espero que, caso vençam, honrem os compromissos que ora fazem com seus eleitores.

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