sábado, 4 de agosto de 2012

O Voto em Nelsinho Gonçalves


Por Adelson Vidal Alves



            O voto em Nelsinho Gonçalves é acima de tudo um voto republicano. Nem pela esquerda, nem pela direita.
            Seu mandato de vice-prefeito o credenciou como um homem de Estado, respeitoso com o bem público e extremamente sensível ao diálogo com todos os setores de nossa sociedade. O dever da figura pública que ocupa espaços de poder não é o de simplesmente executar suas funções constitucionais, assumindo suas responsabilidades como representante do povo, o que já seria louvável. É, além disso, o de fomentar formas de participação popular direta no exercício da governança.
            Sou testemunha direta de que o vice-prefeito Nelsinho Gonçalves trabalhou de forma árdua não só para ouvir a sociedade organizada, mas, principalmente, na construção de lugares permanentes de debate.
            Com a criação da Política Municipal de Juventude, através de lei, Volta Redonda hoje tem a garantia anual de um fórum específico de discussão da Juventude. Desde que Nelsinho assumiu a vice-prefeitura, acumulando o cargo de coordenador da juventude, realizou-se 4 Fóruns com temáticas juvenis: “Geração de Renda”, “Juventude e Cultura”, “Juventude e Meio ambiente” e “Políticas Públicas de Juventude”. Foi protagonista na organização de duas Conferências Municipais de Juventude, no qual uma delas  teve como fruto o Conselho Municipal de Juventude, espaço por excelência de atuação do movimento jovem organizado. Isto só para ficar no tema da juventude, seu principal compromisso de campanha.
            Agora, Nelsinho se propõe um novo desafio. Apresenta-se como candidato a vereador. Uma transição do Poder Executivo para o Legislativo. Sua tarefa como legislador, caso obtenha êxito, será nova, mas os atributos para tal ele já demonstrou nos oito anos que se manteve como vice-prefeito: Ética, moral, dedicação, competência e trabalho.
            Lembro-me bem das tantas vezes que fui convidado a mediar conversas com vários movimentos organizados. Desde o MST e a UEE (União Estadual dos Estudantes), até organizações empresariais e religiosas. Todas receberam o mesmo respeito e atenção. Esta é uma postura republicana: a consciência de saber que se todos financiam o Estado com seus tributos, é responsabilidade deste trabalhar por suas demandas, e, sobretudo, dialogar permanentemente com seu conjunto.
            De minha parte, tenho defendido abertamente que a construção de uma nova ordem social passa, obrigatoriamente, pelo aprofundamento da democracia. E se hoje me sinto a vontade de declarar voto em Nelsinho Gonçalves, é porque tenho a segurança que seu perfil, assim como de suas propostas estão alinhadas com a utopia de uma nova realidade, onde a democracia seja exercida de forma plena através de uma busca constante da cidadania universal.


Revisão textual: Regina Vilarinhos
           
           

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