Participei neste fim de semana da II Conferência Estadual de Juventude do Rio de Janeiro. A exemplo da primeira faltou-se organização, democracia e cumprimento a horários, assim como maior rigor em questões organizativas que abriu espaços para credenciamentos duvidosos.
Entretanto algo de novo emergiu das bases conferenciais. A capital carioca, sempre acostumada a ditar as regras e arrogantemente se posicionar como tuteladora do interior Fluminense, pode sentir na pele como nunca a organização dos municipios do Iiterior, que foram fiéis da balança na composição das chapas de delegados a nacional.
Apesar da pressão das burocracias partidárias os delegados dos municipios do interior compreenderam a particularidade de suas demandas locais, quase nunca olhadas pelos delegados dos seus respectivos partidos, e assim se aliaram a um grande bloco de municipios que democraticamente consolidou a voz do interior na Conferência Nacional.
A Conferência serviu também como alerta ao governo Estadual, reprovado em todos os aspectos de sua governança. Mesmo as juventudes organizadas em torno de partidos com base no governo apoiaram moções de repudio a Cabral e sua politica de segurança e educação.
O saldo foi algo extremamente positivo e abre um novo ciclo na politica de Juventude Fluminense. Contaremos com a juventude organizada e com a compreensão dos governos para a concretização de um novo tempo juvenil no interior do Estado.
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