
Os petistas esperavam poder
colocar a ex-senadora numa encruzilhada, obrigando-a entre escolher uma
candidatura dentro de um partido fisiológico ou adiar seu projeto para 2018.
Com exceção do PPS, as legendas que ofereceram espaço a Marina ocupam o largo
campo de partidos de aluguéis que não para de crescer no país. Ao escolher
caminhar com Campos, cogitando inclusive a aceitar ser sua vice, a ex-ministra
de Lula deixa claro a sociedade brasileira que suas intenções presidenciais se
subordinam a um projeto de país, que o atual bloco no poder abandonou faz
tempo.
É verdade, também, que a
escolha de Marina pode trazer prejuízos eleitorais às oposições. O campo
oposicionista conta hoje com apenas duas candidaturas: Campos/Marina(PSB) e Aécio neves (PSDB). Este quadro pode
dificultar um segundo turno, já que passar-se-ia a depender de um improvável voo
do candidato tucano. Por outro lado, o ano de 2014, de Copa do mundo e
eleições, tende a despertar novamente o espírito das Jornadas de Junho, do qual
Dilma foi a maior prejudicada. A aliança de Marina e Campos seria a maior
beneficiada.
Fato inconteste, ainda, é o
golpe dado no discurso eleitoral que o PT já aprontava. O partido trabalhou nos
últimos anos, sob orientação publicitária, a polarizar com seus adversários
discursos de um risco de retrocesso á direita caso as oposições vencessem.
Falavam ainda da volta das privatizações, do fim do bolsa família etc. Não
conseguirão lograr êxito contra Marina/Campos. Afinal, ambos vieram do governo.
A primeira, reconhecida pelo seu belo trabalho no Ministério do Meio Ambiente,
e o segundo, governador mais bem avaliado do País, e parceiro de Dilma na
ampliação das políticas sociais no estado de Pernambuco.
O PT vai precisar mais que uma
agência de publicidade para não ver derrotado seu projeto “chavista” de poder. Terá
que engordar seu bloco político. E como seus aliados mais progressistas começam
a deixar sua base de apoio, é provável que a busca se dê no celeiro conservador
da política. Definitivamente, o tiro saiu pela culatra.
concordo com esta analise e fiquei muito feliz da mariana com a rde se juntar oa psb sou fliadoa este partidodese 1988.
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