
Um desrespeito, já que as lideranças do movimento enviaram um ofício à câmara, com uma semana de antecedência, solicitando a autorização e os recursos necessários para a realização do evento.
Frente a essas questões podemos inferir que, a “casa do povo” não está nem um pouco comprometida com as demandas históricas dos moradores pobres e oprimidos do município.
Pelo contrário, tem se mostrado extremamente sintonizada aos interesses de uma minoria abastada que corrobora a opressão e a falta de democracia na cidade, como no caso do episódio ocorrido a cerca de um mês, na câmara, no qual seria prestada uma homenagem aos militares mortos na década de 30, que foram responsáveis pela repressão aos movimentos sociais na década de 1930 e por matar diversos comunistas. Revelando assim o descaso e a falta de diálogo do parlamento municipal com os movimentos sociais e com a população subalternizada.
O ato organizado pelo MNLM contou com a participação de 30 lideranças, dos movimentos sociais da cidade, entre, militantes do PSOL, do movimento estudantil, do SEPE VR e do próprio movimento pela moradia de Volta Redonda.
O encontro contou com a participação especial arquiteto Tiago Souza Bastos (UFF), que apresentou com detalhes o projeto de arquitetura desenvolvido para o terreno onde se encontra a Ocupação 9 de Novembro no bairro Santo Agostinho, que será implementado no local após aprovação do Governo Municipal.
*Estudante de Serviço Social e diretora de imprensa no SEPE VR.
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