
Marina, você foi corajosa ao
tomar para si a responsabilidade de organizar um novo polo político, com ênfase
na atualização da política e na sustentabilidade. A burocracia eleitoral, no
entanto, ceifou o nascimento da #rede para estas eleições. A morosidade da
Justiça no país impediu que a senhora representasse, ainda neste ano, milhões
de pessoas que se identificam com a proposta de uma nova forma de fazer
política.
Ainda sim, é possível que seu
nome apareça nas urnas deste pleito, ao lado de Eduardo Campos, herdeiro de uma
tradição democrática do socialismo. Por conta disso, és odiada. Sofrerás
calúnias das mais covardes, articulada por quem teme sua história decente entre
os círculos eleitorais. São os que governam o país há mais de uma década sem
tocar no maior escândalo social de nossa história: a desigualdade.
O partido hegemônico aprontará
sua militância contra ti. Sabemos que não se intimidará. Quem enfrentou capangas
assassinos em sua luta a favor dos menores, não temerá um partido que protege
bandido e bolsifica a miséria para fins eleitorais.
Marina, o que esperamos de ti é
a responsabilidade para com aqueles que têm em você um último suspiro de
esperança por um Brasil melhor. Por isso, te afaste dos banqueiros
inescrupulosos, dos ideólogos do livre mercado, dos oportunistas eleitoreiros.
Tome em suas mãos um projeto de país, que nos amplie a soberania, que retire
verdadeiramente os miseráveis para uma vida mais cidadã, que garanta a
sobrevivência do planeta.
Esperamos de ti fidelidade a
sua própria história. Coragem e coerência para enfrentar as adversidades. Em
troca, lhe daremos o apoio que precisas para enfrentar quem há tantos anos
trata nosso país como um quintal de orgia especulativa.
Marina, você me representa.
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